Unanimemente reconhecida como uma das mais importantes fadistas do novo milénio é, acima de tudo, uma embaixadora do fado e de Portugal nos mais variados círculos culturais internacionais: em prestigiadas salas de todos os continentes e nos mais importantes festivais de músicas do mundo. Recebeu, em Portugal, a Ordem do Infante D. Henrique e, em França, o Grau Chevalier da Ordem das Artes e Letras.
No âmbito da apresentação do seu novo álbum “Mistura”, Katia Guerreiro regressa aos palcos num espetáculo que se baseia numa retrospectiva da sua carreira representando a música, a poesia e a alma portuguesa.
Este espetáculo conta com a Participação dos Músicos: Pedro de Castro e Luís Guerreiro (Guitarra Portuguesa), André Ramos e Francisco Gaspar (Viola Baixo).
Com dez discos editados, centenas de concertos nos mais prestigiados palcos e festivais nacionais e internacionais por vários continentes, Katia Guerreiro – que durante alguns anos acumulou a prática da medicina com o fado – recebeu já condecorações em Portugal (Ordem do Infante D. Henrique) e em França (Ordem de Artes e Letras, no Grau Chevalier), sendo reconhecida como uma das mais notáveis representantes da cultura portuguesa no mundo e uma das mais brilhantes cantoras de sua geração. Os galardões e prémios que têm recebido ao longo de sua carreira são atribuídos em reconhecimento à sua inestimável contribuição para a difusão da cultura portuguesa e para a projeção de Portugal no mundo.
BIOGRAFIA
Katia Guerreiro é considerada uma das mais importantes fadistas entre o final do século XX e o início do século XXI. Ela certamente faz e sempre fará parte da História do Fado, ao lado daqueles que nos deixaram sua herança – daqueles que por mais de um século ajudaram a construir, desenvolver e preservar a dignidade desta forma de canção. Como eles, Katia Guerreiro foi, um dia, inadvertidamente, marcada pelo fado por ser fadista…
Nascida a 23 de Fevereiro de 1976, na África do Sul, Katia Guerreiro muda-se, ainda criança, para a ilha de São Miguel, nos Açores. Aos 15 anos, inicia o seu percurso musical a tocar viola da terra (instrumento tradicional do Arquipélago) no Rancho Folclórico de Santa Cecília. Lisboa, anos mais tarde, será o seu próximo destino, onde frequenta o curso de Medicina, concluído em 2000. Durante esses anos académicos, mantém, no entanto, uma intensa ligação à música: primeiro como vocalista de uma banda de rock dos anos 60, Os Charruas, e mais tarde pela mão de João Mário Veiga, em carismáticas tertúlias e serões de Fado da Capital.
E é em 2000 que tem início a sua carreira musical no fado, quando se apresenta no concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa. Na altura, tanto a crítica como o público rendem-se à sua interpretação de “Amor de Mel, Amor de Fel” e de “Barco Negro”, tendo sido considerada a melhor atuação da noite.